A cultura de uma empresa define o conjunto de valores, crenças, normas, hábitos e práticas compartilhadas que moldam o comportamento dos integrantes da organização. Ela afeta diretamente a forma como as pessoas interagem entre si, tomam decisões, enfrentam mudanças e representam a organização perante o mundo. Podemos dizer que a cultura é o DNA da empresa, pois começa a se formar a partir da primeira venda. Justamente por isso, a evolução e o crescimento podem fazer com que a cultura original se dilua diante dos fatos.
O termo “cultura organizacional” surgiu no final dos anos 70, influenciado por estudos de antropologia e sociologia aplicados ao mundo empresarial.
Sob uma perspectiva acadêmica, pode-se afirmar que a cultura empresarial funciona como um sistema de crenças compartilhadas que estabelece o que é considerado “normal” ou aceito dentro de uma organização. Ao mesmo tempo, atua como um ambiente emocional que influencia a motivação, o comprometimento e o bem-estar de seus integrantes. Além disso, cumpre uma função de alinhamento organizacional, garantindo coerência entre os princípios declarados na missão, visão e valores, e os comportamentos reais manifestados no dia a dia.
Uma cultura empresarial clara e saudável traz múltiplos benefícios. Em primeiro lugar, permite estabelecer uma direção comum: quando a cultura está bem definida, todos os membros entendem o que se espera deles. Em segundo lugar, fomenta a coesão interna e o sentimento de pertencimento, o que melhora o clima organizacional e favorece a retenção de talentos. Também permite uma tomada de decisão mais rápida e alinhada, já que os valores compartilhados reduzem a ambiguidade. Finalmente, pode representar uma vantagem competitiva sustentável, pois uma cultura distintiva é difícil de ser replicada por outras organizações.
No entanto, uma cultura mal gerida também apresenta riscos importantes. Por exemplo, pode gerar resistência à mudança quando os valores enraizados bloqueiam a transformação. Também pode resultar em ambientes pouco inclusivos, onde certos perfis ou formas de pensar são excluídos. Além disso, existe o risco de a cultura se desalinharem da estratégia, especialmente quando se mantêm práticas informais ou tóxicas que minam os objetivos declarados. Por fim, uma cultura excessivamente rígida ou autocomplacente pode frear a inovação e a capacidade de adaptação.
Esses problemas são bastante comuns. Muitos de nossos clientes têm dificuldades para implementar mudanças ou melhorias simplesmente porque, em alguns casos, sua cultura atua como um freio.
Então, a pergunta é: “É possível mudar a cultura de uma empresa quando ela dificulta as mudanças?” É bastante difícil e, às vezes, leva décadas. E quanto melhor vai a empresa, mais difícil é mudar, porque: por que mudar o que funciona?
E então, o que se faz nesses casos? Na mb&l entendemos que é difícil, custoso e às vezes impossível mudar a cultura de uma empresa. Mas sabemos como disfarçá-la, e o fazemos por meio de processos comerciais, pois quando os processos comerciais estão em ordem, todo o resto se organiza em torno deles.
Se você considera que a cultura está jogando contra suas estratégias, não hesite em nos consultar. Estamos à disposição para ajudá-lo.